Organização da produção industrial
Um dos pontos importantes na estruturação de política industrial é quanto à produção gerada, isto significa dizer que existe uma produção nacional no campo da indústria que deve ser organizada de maneira democrática, onde todos participam com sua cota de participação, sem cartelização. Sabe-se que num sistema oligopolizado, a produção advém de micro, pequena, média e grande indústria, com algumas produzindo muito, dada a sua condição tecnologicamente avançada e outras manufaturando pouco, devido a sua situação de micro ou pequena indústria. Numa política industrial deve haver uma organização empresarial cujo produto gerado deve acontecer de maneira natural, sem a participação demolidora de dominação, sem a usurpação dos oligopólios e sem a guerra pela sobrevivência mortífera de uns pelos outros. Com relação á produção industrial, numa estrutura nacional de demissões muito grandes, onde prevalecem regiões pobres, regiões ricas e regiões bastante misturada, é necessário uma política industrial que beneficie a nação, indiferentemente das condições naturais de produtividade. Assim sendo, as autoridades econômicas devem deliberar políticas de incentivos e/ou subsídios para dirimir o diferencial industrial de regiões pobres e ricas, tentando direcionar a economia nacional dentro de uma estrutura harmônica que beneficie a todos. Esses incentivos dizem respeito ao sistema creditício para uma melhoria na mão-de-obra, na tecnologia utilizada, na estrutura de competição e na ajuda ao crescimento que as industrias perseguem para sobreviverem inicialmente e depois, tornarem potentosas. Entrementes, para se compreender melhor a questão da produção nacional numa política industrial, é preciso que se busquem os dados para verificar onde se cresce mais, ou avança menos, pois somente diante dos dados quer em série temporal, ou cross-sections, é que se terão condições de se implantar uma política. Os estudos devem ser