Organizacoes Internacionais

Morgenthau – A Política das Nações

Em “A Política das Nações” Morgenthau em toda sua construção política e em suas relações se baseia basicamente em relações de poder. O que é baseado quase que 100% também o mundo atual, uma busca diplomática, ou não, por relações de poder. O autor que se auto determina como realista, fazendo-nos pensar de tal forma e propõe varias alternativas que remetem à sua escola (Status quo, imperialismo e prestígio). O que pra política adotada no Brasil atualmente não seria ruim, afinal, manutenção, expansão e busca por recursos políticos respectivamente, são ótimas escolhas. Morgenthau afirma que o poder político consiste em uma relação entre os que exercitam e aqueles sobre os quais ele é exercido, ou seja, a política internacional consiste essencialmente em política de poder e em luta pelo poder. O que há é uma “dominância”, onde politicamente os que estão no governo ou buscam mais poder, ou buscam transferir o poder para alguém próximo. Para Morgenthau a qualidade do governo é uma fonte de força ou de fraqueza para o estado, ou seja, o governo deve ser altamente representativo, mostrando-se capaz de traduzir as vontades e anseios de seu povo no que se refere a objetivos e políticas. É exatamente o que não ocorre no Brasil! A representatividade do governo só se faz presente no nordeste do país, onde pessoas pouco favorecidas são agraciadas com auxílios que deviam ser mera obrigação de um pais “em desenvolvimento”. O governo deve ser forte, se mostrar forte, para que assim a população confie. Ele também cita que as nações devem se apoiar na qualidade de suas diplomacias, essa que facilitariam os mais diversos fatores ligados ao poder. O país cresce muito com investimento em política externa, logo, em negociações de organizações mundiais deve-se haver jogo de cintura, postura, posicionamento e o melhor, saber como lidar com a vivência no cenário internacional.

João Vitor Fernandes Rodrigues
Teoria das RI – 4º