organizacao horizontal
Que paradigma organizacional tem maior potencial de alavancar resultados nesta era de mudanças velozes e paradoxos econômicos e sociais? E certo que a tradicional estrutura hierárquica, baseada em controle e comando e representada por uma pirâmide de “caixinhas”, já está esgotada em seu potencial de contribuição.
Diversas formas alternativas têm sido experimentadas por empresas em todo o mundo e recomendadas por estudiosos e consultores.
Embora aparentemente diversas em sua forma, todas têm em comum a premissa de que é preciso transformar as empresas em organizações mais horizontais – a hierarquia vertical é um conceito anacrônico e as fronteiras tradicionais entre departamentos e áreas de uma organização tornaram-se fontes de desvantagem competitiva.
Nas empresas altamente verticalizadas e hierarquizadas, os funcionários tendem a dar mais atenção a seu chefe do que aos clientes, abrindo flancos significativos aos competidores mais orientados para o mercado.
Nas empresas organizadas por funções especializadas, engenheiros só se preocupam com design e produção, homens de marketing têm atritos constantes com os de vendas e o setor financeiro é o inimigo número um de todos os outros setores. Esses são modelos de organização que estão chegando ao fim após terem cumprido seu papel desde a Revolução Industrial. Essa mudança começou com o surgimento de conceitos como qualidade total, reengenharia e process management. Essas idéias e práticas são precursoras da evolução rumo à organização horizontal.
Outro caminho rumo à horizontalização são os processos de achatamento da estrutura, downsizing, eliminação das gerências intermediárias empowerment, administração participativa.
Esse caminho poderá se provar por demais traumático e pouco eficaz, pois não basta apenas cortar pessoal. É preciso saber também cortar o trabalho desnecessário, ou ele voltará. Assim como uma lâmpada desperdiça eletricidade gerando um