organiza o prisao psiquica
1 Explorando a Caverna de Platão Muitos comportamentos de um funcionário ou chefe dentro de uma organização do qual não gostamos, pode ter algum motivo não aparente que faz com que ele se comporte dessa maneira.
Situações como traumas, obsessões, sexualidade, narcisismo, medo de morrer, emoções, ilusões, ansiedades e mecanismos de defesa, influenciam no comportamento das pessoas e diretamente nas organizações através do comando e no trabalho entre departamentos e equipes.
Esta metáfora das Organizações como Prisões Psíquicas combina a ideia de que as organizações são fenômenos psíquicos, no processo consciente e inconsciente tornando-se prisioneiras de imagens, ideias, pensamentos e ações.
Platão, através da obra a Caverna que Sócrates estabeleceu um vínculo entre relação, aparência, realidade e conhecimento. Imagine-se uma caverna subterrânea onde a entrada era voltada para uma fogueira Crepitante, onde se encontravam pessoas acorrentadas de tal modo que não podiam nem se mover e enxergavam apenas uma parede a sua frente. Conforme a claridade das chamas e sombras projetam na parede as imagens de pessoas e objetos, os prisioneiros tomam as sombras como realidades, atribuindo-lhes nomes, conversando com elas e até mesmo ligando sons de fora da caverna com os movimentos que observam na parede. Para esses prisioneiros eram o universo sombrio que constituía a verdade e a realidade. Mas Sócrates relata que caso fosse autorizado qualquer um dos habitantes deixar a caverna, eles perceberiam que as sombras nada mais são que reflexos de uma realidade complexa com realidades destorcidas, não sendo mais capaz de viver como antes, teriam dificuldade em aceitar o confinamento, e se tentasse compartilhar seu novo conhecimento para os prisioneiros da caverna seria ridicularizado pelas suas ideias. A compreensão que as pessoas entendem da realidade é ilimitado pelas ilusões, já que não há um aprofundamento para enxergar