Organismos Transgênicos
As técnicas de engenharia genética modernas permitem que se retirem de um organismo genes (fragmentos de DNA) responsáveis por determinadas características e que se transfiram artificialmente esses genes para outros organismos, com o fim de reproduzir neles essas características. Com essa tecnologia é possível produzir plantas resistentes a pragas, adaptar plantas para cultivo em terras inóspitas, adaptá-las a condições climáticas adversas, enriquecer plantas alimentícias com nutrientes especiais, usar as plantas como produtoras de substâncias para fins terapêuticos, utilização industrial, etc.
Um organismo transgênico é aquele que tem sua estrutura genética modificada pela introdução de genes de outro organismo.
Nem todo organismo geneticamente modificado (OGM) é transgênico. Por exemplo: pesquisadores da Unicamp recentemente desenvolveram leveduras geneticamente modificadas capazes de otimizar e reduzir os custos da produção de álcool no Brasil. A levedura obtida não é um organismo transgênico, pois não foram introduzidos nela genes de outro organismo, mas sim utilizaram-se genes que já existiam no próprio organismo, e apenas foram "mudados de lugar".
Com a alteração da composição genética, os cientistas podem mudar as características de plantas ou de animais.
É possível transferir para as plantas genes de microorganismos (bactérias, vírus, fungos) ou de outras plantas. É possível combinar genes de plantas com plantas, de plantas com animais, ou de animais com animais.
No caso da batata resistente a uma praga, de que falamos acima, um gene da bactéria Bacillus thuringiensis foi introduzido na planta para torná-la resistente a um inseto do gênero Leptinotarsa.
Como se produz um organismo vegetal transgênico
De uma forma bem simplificada, para se produzir um vegetal transgênico procede-se da seguinte forma:
Seleciona-se o gene (ou genes) que deve(m) dar ao novo organismo a característica desejada.
Segundo o método de