Ordem Unida
1. Proporcionar aos homens e às unidades, os meios de se apresentarem e de se deslocarem em perfeita ordem, em todas as circunstâncias estranhas ao combate.
2. Desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de obediência, como fatores preponderantes na formação do soldado.
3. Constituir uma verdadeira escola de disciplina.
4. Treinar oficiais e graduados no comando de tropa.
5. Possibilitar, consequentemente, que a tropa se apresente em público, quer nas paradas, quer nos simples deslocamentos de serviço, com aspecto enérgico e marcial.
Ressalta-se o item “4” supracitado, uma vez que, os exercícios de Ordem Unida contribuirão para arraigar no futuro oficial uma postura de chefia e liderança, pois se trata da forma mais elementar de iniciação do militar na prática de comando. “É comandando, na Ordem Unida, que se revelam e se desenvolvem as qualidades de líder” (Manual 22-5, p. 1-5), desta feita os exercícios podem ajudar o militar a superar uma timidez ou falta de confiança, imprimindo nele uma postura mais segura e lapidando a sua capacidade de liderança.
A necessidade de disciplina e coesão, para a execução precisa dos movimentos de Ordem Unida, acaba por instigar no oficial um gosto por ações bem executadas e uma postura mais analítica, que favorecerá o desenvolvimento das atividades inerentes ao oficialato. Não obstante, a interação com a tropa será fortalecida, em razão de que a Ordem Unida para ser bem executada necessariamente terá que haver uma convergência entre o comandante e seus subordinados.
In fine, é de fácil conclusão que a Ordem Unida constitui um meio de aprimoramento ou desenvolvimento da capacidade de liderança do futuro oficial e deverá ser dada a devida relevância nos cursos de