Orações subordinadas
Oração principal: é aquela na qual se encaixa uma subordinada.
As orações subordinadas podem ser:
Substantivas: aquelas que desempenham função sintática própria de substantivo.
Adjetivas: aquelas que desempenham função sintática própria de adjetivo.
Adverbiais: aquelas que desempenham função sintática própria de advérbio.
Oração subordinada substantiva:
Ninguém lamentou sua renúncia.
Nessa oração, o objeto direto vem representado por um substantivo (renúncia) e, por isso, diz-se que o objeto direto é uma função substantiva, isto é, própria do substantivo.
Oração subordinada substantiva:
Ninguém lamentou | que você renunciasse.
Período composto (duas orações):
A oração 2 encaixa-se como objeto direto do verbo “lamentou” da oração 1.
É aquela que funciona como sujeito do verbo da oração principal.
Interessa-me que você compareça.
Caso transformemos o período composto em simples, teremos: Seu comparecimento me interessa.
Quando a oração substantiva é subjetiva:
O verbo da oração principal está sempre na terceira pessoa do singular (interessa).
Não ocorre sujeito dentro dos limites da oração principal.
Decidiu-se que o petróleo subiria de preço.
Mais alguns exemplos:
É necessário que você colabore.
Parece que a situação melhorou.
Aconteceu que não o encontrei em casa.
Não consta que ele fosse antirreligioso.
Ficou provado que os documentos eram falsos.
É bom que você venha.
As orações subordinadas substantivas subjetivas podem ser iniciadas também pelos pronomes indefinidos quem, qual, quanto, que, e pelos advérbios como, onde, porque, quão, nas interrogações indiretas.
Quem avisa amigo é.
Ignora-se como (ou quando ou onde) se deu o acidente.
A interrogação indireta realiza-se mediante período composto, onde a questão está contida na oração subordinada e o verbo da principal expressa