oraçao
Nomes dos participantes:
Turma: 1º B
1. Discuta com seus colegas a estrutura das frases abaixo e sua utilização em textos. Em que situações podem ser usadas e em quais devem ser evitadas? Como passar a mesma mensagem, em um texto escrito (especialmente os formais e jurídicos), melhorando a escrita.
a) Que sujeito incompetente! É inconcebível que uma pessoa que exerce tal função aja dessa maneira.
Frase exclamativa, função emotiva. Evitar emitir opiniões sem prova.
Sugestão: o sujeito não tem a capacidade técnica exigida para a função. É inconcebível que aja dessa maneira.
b) O réu foi pego com a boca na botija e por isso deve ser preso, já que cometeu um crime e foi flagrado em seu delito que é previsto no Código Penal.
Expressão idiomática de uso popular e redundância, além do excesso de “quês” interligando as orações.
Sugestão: O réu foi pego em flagrante e por isso deve ser preso.
OBS: Se é réu, é porque é acusado de cometer crime, obviamente previsto no CP (ou não iria ser acusado e o caso não iria parar na justiça).
c) Não há provas contra ele. Ele é uma pessoa de boa índole. Ele trabalha em uma empresa de renome. Ele já foi escolhido o funcionário do mês por três vezes. Nas três vezes em que foi escolhido foi por unanimidade.
Essa é o chamado “texto picadinho”, com frase muito curtas e repetição de um mesmo sujeito (ele). Observar que não há relação de causa e consequência entre “não ter provas” e a conduta profissional da pessoa. Como diria “o filósofo”, UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É OUTRA COISA!!! RS
Sugestão: Não há provas contra ele, que é uma pessoa de boa índole, trabalha em uma empresa de renome e já foi escolhido o funcionário do mês por três vezes, todas elas por unanimidade.
d) Os réus não precisam de defesa. Autossuficientes.
A segunda frase apresenta uma relação com a primeira que pode ser estabelecida pela interpretação (chamada frase fragmentária), sem a certeza do que o autor quis realmente