Oralidade
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"Ela me contou o negócio do atropelamento... Aaahhh... o menino ficou lá estendido... Cê vê, em frente à escola e... diz que tinha uma porção de gente no portão. É. E ninguém fez nada... Absurdo, né? Mas diz que o motorista é filho de gente importante e que todo mundo tem medo de dar a chapa do carro... não vão dizer que ele passou correndo demais em frente da escola... Todo mundo ficou meio bobo, depois é que chamaram a ambulância... Parece que o menino tá bem, graças a Deus. Na próxima reunião, vou lá, ver se a gente começa uma campanha, pra envolver todo mundo, pra todo mundo entender que tem de falar o que precisa falar... Imagina se fosse filho da gente... Hem? Que que cê acha?"
Conheci esse texto através da Apostila do Curso Gestar II e gostei proponho que, em dupla, escolhessem uma das possibilidades abaixo: • Transformar o texto no gênero Carta, desfazendo a oralidade; • Transformar o texto no gênero Diálogo, desfazendo a oralidade; • Transformar o texto no gênero Notícia de jornal, desfazendo a oralidade.
Para se trabalhar oralidade...
[pic] Saudosa Maloca
Si o senhor não tá lembrado Dá licença de contar Que aqui onde agora está Esse edifício arto Era uma casa feia um palacete assobradado Foi aqui seu moço que eu, Mato Grosso e o Joça Construimo nossa maloca Mas um dia, nóis nem pode se alembrá Veio os home com as ferramenta, Que o dono mandô derrubá
Peguemos todas nossas coisa E fumos pro meio da rua Apreciá a demolição
Que tristeza que nóis sentia Cada tauba que caía doía no coração Mato Grosso quis brigá mas de cima eu falei Os homens ta com a razão Nóis arranja outro lugá Só se conformemo quando o Joça falô Deus dá o frio conforme o cobertô E hoje nóis pega as paia