Oralidade E Escrita 1 KARLLA
KARLA LEÃO
KESLEY DE OLIVEIRA
VIVIAN QUEIROZ
ANÁLISE DE ORALIDADE E ESCRITA
ORALIDADE E ESCRITA: PROCURANDO UMA DEFINIÇÃO
Analisando a linguagem como forma de interação social entre os interlocutores, estudiosos da língua tentam constituir uma relação entre a língua oral e a língua escrita dentro de um processo complexo de interação que envolve o texto.
Segundo Marcuschi (2003), há uma distinção entre a fala e a oralidade, ainda que uma esteja inserida na outra. A fala é a manifestação textual-discursiva que abrange formas e estruturas, sem haver necessidade de aparatos tecnológicos, assim como ocorre na escrita, uma vez que é efetivada pelo ser humano em uma esfera sonora, isto é, pelo som. A oralidade, por sua vez, é a prática de adaptar as ideias que o sujeito ordena, e essa é efetivada por meio da fala.
Assim sendo, para Marcuschi (2003), a fala encontra-se no plano da oralidade, apresentada em diversos gêneros discursivos, fazendo com que tenha um ato de interação. Além de ser sistematizada por som, a oralidade envolve um conjunto de recursos prosódicos, isto é, gestos, entonação, movimentação do corpo, que, quando utilizados, visam a dar significado e sentido ao que está sendo dito. Por sua vez, segundo Marcuschi (2003), a escrita possui o mesmo objetivo da fala, isto é, a interação entre os sujeitos; contudo, a diferença está na característica que a constitui: manifestada por meio da grafia, necessitando, portanto, de algumas especificidades materiais. Marcuschi (2003) estabelece as diferenças entre essas duas modalidades, relacionando-as com os conceitos de oralidade e letramento. Esses dois constituintes da linguagem são vistos como um conjunto de práticas sociais que complementam as atividades interativas e culturais. Com isso, o que determinam essas práticas são os usos que seus falantes fazem da língua, pois, quaisquer variações linguísticas ocorrem devido à capacidade que o sujeito possui para fazer uso da linguagem.
ANÁLISE DA HISTÓRIA EM