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O jantar na casa do Conde Gouvarinho
Capitulo XII.
Objectivo: reunir alta burguesia, mostrando a falta de cultura e incapacidade de diálogo e a ignorância das classes dirigentes, neste caso do Conde Gouvarinho, ministro e de Sousa Neto, deputado naquela altura.
Gouvarinho e Sousa Neto discutem.
Gouvarinho tem lapsos de memória, não acaba nenhum assunto e não compreende a ironia de Ega.
Sousa Neto acompanha as conversas sem intervir e acata as opiniões alheias, mesmo sendo absurdas.
Têm opiniões diferentes em relação à mulher, neste caso da mulher do conde. Gouvarinho: “o lugar da mulher era junto do berço, não na biblioteca…”
Sousa Neto: “Uma senhora, sobretudo quando ainda é nova, deve ter algumas prendas.”
Ega pergunta a Sousa Neto se conhece Proudhon e este diz: “Não me recordo textualmente” acabando por dizer “É meu costume, Sr.Ega, não entrar nunca em discussões, e acatar todas as opiniões alheias.” Tentando desculpar-se pela sua ignorância.
A corneta do Diabo
Carlos dirige-se, com Ega, a este jornal, que publicara uma carta, escrita por Dâmaso Salcede, insultando Carlos e expondo, em termos degradantes, a sua relação amorosa com Maria Eduarda. Palma Cavalão revela o nome do autor da carta e mostra aos dois amigos o original, escrito pela letra de Dâmaso Salcede, a troco de "cem mil réis”.
Critica ao jornalismo: corrupto, interesses políticos e económicos.
A Tarde
Ega e Cruges vão a casa de Dâmaso; Ega confronta-o com duas hipóteses para compensar a carta da Corneta do Diabo;
Dâmaso assina a carta em que se declara bêbedo;  Após algumas hesitações Ega decide publicar a carta no jornal d’A Tarde Editor Neves recusa a publicação por ter confundido Dâmaso Salcede com o político Dâmaso Guedes;
Publicação da carta na primeira página da edição seguinte.
Sarau
Objetivos: ajudar as vitimas das cheias do Ribatejo; reunir as classes mais destacadas; contrastar o clima de festa c o de tragédia (descoberta de Carlos e Maria Eduarda serem

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