Oral ao ecrito
Desenvolvimento
1ª etapa Inicie a atividade informando aos alunos o objetivo principal: debater quais adaptações são necessárias para transformar um relato oral em texto bem escrito.
A ideia é aprender esse processo na prática, adaptando uma narração para a forma de uma composição escrita. Para estimular a discussão, estimule um debate sobre as principais características da oralidade. Que recursos são exclusivos da fala? Quais as funções dos gestos e da entonação? E as hesitações e repetições de palavras, por que são tão usuais? Em seguida, indague: quais desses aspectos devem ser mantidos num texto, para preservar sua forma e conteúdo, e quais devem ser retirados? Por fim, peça que cada um converse com algum familiar durante cinco minutos e registre o papo em um gravador. O assunto deve ser uma passagem marcante da vida, como a mudança de cidade, o nascimento de um filho ou a saída de um emprego, para que a fala seja carregada de emoção.
2ª etapa Trecho por trecho, os estudantes devem ouvir os depoimentos individualmente e transcrevê-los no caderno. É importante que registrem exatamente o que ouvem, inclusive as hesitações e as repetições, importantes marcas da oralidade.
3ª etapa Momento da edição, que pode ser dividido em duas etapas. Primeiro, peça que os alunos cortem passagens que cumprem uma função na fala, mas são desnecessárias na escrita. É o caso de repetições de expressões ou de ideias e de hesitações. Se ao longo do depoimento o aluno tiver introduzido alguma pergunta para desenvolver o assunto com o narrador, ela também deve ser eliminada.
4ª etapa Nessa fase da edição, peça que a turma substitua termos vagos por outros mais precisos, inverta passagens do texto para torná-lo mais claro e insira sinais de pontuação para tentar transmitir as emoções expressas oralmente pelo narrador. Com todas as alterações já feitas, oriente os estudantes a redigir a versão final considerando todas as mudanças.
Avaliação