Oprimidos pelo sistema ou pela ignorância?
Breve reflexão sobre o melhor caminho a ser escolhido. Murmurar contra os ventos ou ajustar a velas?
Os militares governaram durante 24 anos este país, sendo responsáveis pelas maiores obras de infraestrutura já realizadas no Brasil desde a construção de Brasília por JK. Nossas rodovias, nossa malha ferroviária, nossas indústrias, universidades, enfim, o progresso em sua grande maioria, (maioria não quer dizer tudo) teve seu nascedouro àquela época.
Porém, nos retrata a nossa tendenciosa história, que foram épocas de duras censuras políticas, artísticas e culturais de todo gênero e, também, de grandes perseguições a intelectuais, políticos e artistas – Ainda que os grandes nomes de nossa cultura sejam remanescentes daquela época – (a não ser, é claro, que Michel Teló, Mc Vida Lok4, dentre outros, possam ser considerados grandes nomes de nossa cultura).
Dizem que o poder estatal serve apenas para oprimir os “3 P´s”: Preto, Pobre e Puta.
Naquela época, viveram, cresceram e desenvolveram muitos dos homens e mulheres que hoje estão em destaque no cenário político nacional.
O Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa, que hoje continua preto, não é mais pobre e nunca foi puta, cresceu e estudou, além é claro, de ter trabalhado, naquele tempo chamado de “Regime de Exceção”.
Era preto, era pobre e embora não fosse puta, não há um só registro seu, nos arquivos criminais da época. Logo, podemos constatar que os militares não gostavam de pretos, não gostavam de pobres, não gostavam de putas, mas não “perseguiam” aqueles que trabalhavam e/ou estudavam.
José Dirceu, também viveu naquela época. Nunca foi preto, nunca foi pobre (quanto ao puta iremos nos abster de quaisquer comentários).
Porém, enquanto Joaquim Barbosa trabalhava para prover sua própria subsistência, auxiliar sua família e continuar estudando, José Dirceu nunca trabalhou e na mesma época em que