Opiáceos e Opióides
Introdução:
Opiáceos e opióides são importantes fármacos utilizados no tratamento da dor. Eles estão relacionados à adicção e a depressão respiratória, efeitos colaterais que limitam o seu uso.
Opiáceos são substancias naturais contidas no ópio como morfina, codeína e tebaína, incluindo alguns derivados semi- sintéticos como heroína, hidromorfona, oxicodona e hidrocodona. O termo opioíde é uma denominação mais ampla, referindo-se a todos os compostos relacionados ao ópio.
O que é ópio?
É um vegetal oriundo da Papoula, planta nativa da Ásia Menor, em que o seu suco leitoso é secado ao ar livre formando uma massa gomosa de cor marrom, que é pulverizada para produzir o ópio que contem considerável quantidade de alcalóides.
Os conhecimentos das propriedades terapêuticas do ópio no combate a dor e a diarréia chegaram até os médicos árabes, apesar do uso milenar do ópio, foi apenas no século XIX (1803) que um farmacêutico alemão, Friedrich Serturner, isolou o primeiro alcalóide do ópio, o qual denominou morfina. A heroína, como um produto semi-sintético derivado da morfina, foi sintetizada por Dresser em 1874. A partir daí surgiram vários derivados semi-sintéticos como a dionina, dilaudid e outros. Em meados do século XIX o uso de alcalóides puros começou a se propagar pelo mundo ao invés das preparações brutas de ópio.
Padrões de Uso: Para produzir efeitos euforizantes e analgésicos, o ópio costuma ser usado sob a forma de goma de mascar ou de solução. Pode também ser fumado em cachimbos especiais para obtenção de efeitos euforizantes. Durante os últimos 10 anos, a prevalência do vírus HIV, hepatite B e C e tuberculose aumentou dramaticamente entre os usuários de ópio pela via intravenosa. O início da dependência a opióides pode se dar de duas formas principais. Na primeira, mais rara, o individuo toma contato com a droga por intermédio de receita médica e persiste no seu uso. Na segunda, mais freqüente, o inicio ocorre por imitação ou