opiodes
Opióide
SÃO PAULO
2013
Opióide
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Nove de Julho como exigência parcial para obtenção da graduação em Farmácia-Bioquímica.
Orientador:
São Paulo
2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................04
INTRODUÇÃO
O termo opióide, que designa a primeira classe de analgésicos (fortes), deve-se ao fato do protótipo do grupo, a morfina, ser extraída do ópio (GRAEFF, 1989).
Os opióides também são tomados fora das indicações médicas, mas o mecanismo pelo qual determinam euforia, tranquilidade e alterações do humor não são totalmente conhecido (GOODMAN; GILMAN, 1996).
Além do efeito analgésico, os opióides causam alterações psicológicas acentuadas, como sonolência, apatia, déficit cognitivo, euforia e redução de impulsos sexuais e agressivos, e o uso prolongado pode levar à dependência (GRAEFF, 1989). O principal risco para uso abusivo ou dependência ocorre em pacientes que se queixam de dor sem nenhuma explicação física clara ou com evidências de um distúrbio crônico que não é potencialmente fatal (GOODMAN; GILMAN, 1996). Os opióides continuam sendo os analgésicos mais potentes,embora sua eficácia seja contestada em certos tipos de dor. Os atuais conhecimentos de Farmacologia Clínica permitem selecionar o opióide a ser administrado, considerando a doença e as condições do paciente, na busca da melhor relação custo-benefício.
Estudos sobre este tema são ainda pouco freqüentes em países desenvolvidos e desconhece-se a existência de avaliações sistemáticas em nosso meio. O objetivo deste trabalho foi verificar o alívio da dor e as mudanças nas atividades de vida diária antes e após a infusão dos agentes morfínicos no sistema nervoso