Opiniões e pressão social
Introdução:
Este trabalho foi feito no âmbito da disciplina de Psicologia Social dos Grupos e Equipas de Trabalho e expõe os resultados dos estudos experimentais sobre o efeito das pressões exercidas pelas maiorias, ou seja, os grupos dominantes na opinião e as reacções de indivíduos singulares que admitem as decisões tomadas, após sofrerem pressões, demonstrando um conformismo forçado mas necessário á ordem social.
É de conhecimento geral que as influências sociais têm a capacidade de moldar os hábitos, os julgamentos e as crenças das pessoas. Todavia, as ciências sociais partem da observação dos efeitos que os grupos exercem nos seus membros.
Existem várias razões para que os cientistas (eliminar virgula) estejam interessados no estudo das formas pelas quais os seres humanos formam as suas opiniões e pelas condições sociais subjacentes. Estes estudos basearam-se no interesse pela hipnose, despertado pelo médico francês Jean Martin Charcot, por volta do fim do século XIX. Este acreditava que apenas os pacientes histéricos poderiam ser inteiramente hipnotizados. Esta opinião foi depois discutida por outros dois médicos, Hyppolyte Bernheim e A.A. Liébault. Estes demonstraram que poderiam colocar quase todas as pessoas em transe hipnótico. Bernheim admitiu que esta hipótese seria apenas uma forma extrema de um processo psicológico normal, que foi denominado por “sugestibilidade”. Mostrou-se que a repetição monótona de instruções poderia provocar, em pessoas normais no estado de alerta, mudanças corporais involuntárias, como por exemplo a oscilação ou rigidez dos braços e também sensações, entre as quais as de calor e odor.
Não tardou muito para que os pensadores (sugestão: mudar a palavra pensadores, pois penso que é de origem brasileira, para filósofos) sociais percebessem e aceitassem tais descobertas como base para a explicação de numerosos fenómenos sociais, que vão desde a difusão de opinião, até á