Operações Enxutas e resilientes

5518 palavras 23 páginas
Operações Enxutas e resilientes
O novo híbrido da cadeia de suprimentos do setor automotivo:

Junho 2013
Por Lisa Harrington, Presidente do grupo lharrington LLC, preparado em colaboração com a DHL. Harrington também é Diretora Associada do
Centro de Gestão de Cadeias de Suprimentos e professora de gestão logística da Faculdade de Negócios Robert H. Smith da Universidade de Maryland.

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Operações Enxutas e Resilientes

Em 2013, quando o improvável aconteceu – o tsunami de Fukushima e o acidente nuclear no
Japão – a indústria automotiva global já estava ocupada recuperando-se da crise financeira dos EUA, lidando com o mercado europeu, que estava atormentado pela crise de débito da zona do Euro, e lutando para atender às demandas de mercados em crescimento exponencial, como a China e a Índia.

A montadora Toyota foi afetada pelo desastre no Japão.
Mas alguns de seus fornecedores, incluindo a Renesas, foram devastados. Renesas, explica Andrew Zolli, autor de Resilience: Why Things Bounce Back,1 produz cerca de 40% dos chips de controle que fazem os carros modernos funcionarem. Ela contava com uma mecânica de entrega just-in-time, que entregava chips à cadeia de suprimentos da Toyota a cada seis minutos.
Contudo, naquela ocasião, a Renesas produzia seus chips em apenas uma fábrica no Japão. E com a destruição da fábrica, a produção da Toyota foi interrompida imediatamente no mundo todo. A Toyota estava completamente impedida de obter os chips de controle para produzir seus novos carros.

A GM passou por uma situação semelhante, com uma diferença essencial, comenta Zolli. A GM criou redundância suficiente em sua cadeia de suprimentos, estando preparada para reconfigurar de forma dinâmica sua rede de suprimentos e valores, garantindo assim a produção contínua de seus veículos mais lucrativos.
O resultado: O CEO da GM, no terceiro e quarto trimestres de 2011, declarou que o terrível desastre no Japão não teria impacto nos

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