Operações bancárias internacionais
Nos negócios internacionais, existem duas taxas que influenciam diretamente nas decisões empresarias: as taxas de juros internacionais e as taxas de câmbio.
4.1 Taxas de Juros internacionais
Os recursos captados no exterior, que se constituem o funding para tais operações são remunerados a partir de uma taxa básica internacional acrescida do risco país e do spread do agente captador. O risco país representa a probabilidade do não cumprimento das obrigações assumidas pelas partes, quanto maior o risco a que um investimento esteja sujeito, maior a expectativa de rentabilidade, ou seja, maior o custo do dinheiro.
O spread corresponde ao custo que o agente estima para fazer frente às suas despesas administrativas, além do seu ganho na captação.
A seguir são relacionadas às taxas mais utilizadas no mercado internacional:
-LIBOR: London Interbank Offered Rate, que é a taxa de juros de venda do mercado londrino. É uma média, calculada a partir da taxa de juros praticada pelos principais banqueiros na praça de Londres.
-PRIME RATE: EU é a taxa mínima de juros cobrada pelos bancos norte-americanos de seus clientes preferenciais.
-CIRR: Commercial Interest Reference Rate, que é a taxa de juros utilizada para linhas de longo prazo pelos países pertencentes à
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico –
OCDE.
Um dos fatores determinantes na composição das taxas de juros internacionais é o prazo do financiamento, isto é, o tempo de exposição ao risco a que o credor estará submetido.
4.2 Taxas de Câmbio
A compra e a venda de bens e serviços no mercado internacional geram pagamentos e/ou recebimentos em moedas estrangeiras, que devem ser objeto de troca (câmbio) por moeda nacional, exigindo a interveniência de um banco autorizado a operar em câmbio nas operações eu envolverem moedas estrangeiras. Os bancos compram moeda estrangeira dos exportadores para vender aos importadores, utilizando