Operação valquiria
No filme Operação Valquíria, estrelado por Tom Cruise, é narrada a história do atentado de 20 de Julho de 1944 contra o então ditador alemão Adolf Hitler a partir da perspectiva do general Claus Schenk Graf von Stauffenberg, um dos personagens principais da alta conspiração, que teria sido motivado a agir por discordar do genocídio contra os judeus, polacos e russos e também por discordar da forma vista por ele como inadequada do comando militar alemão, possivelmente por discordar da guerra. Posteriormente, em 7 de abril 1943, Stauffenberg sofreria um ataque aéreo enquanto ocupava seu recente posto de oficial do Estado Maior da 10º Divisão de Tanques, perdendo assim um olho, a mão direita e dois dedos da mão esquerda. Essa mutilação teria nutrido seu ódio por Hitler e impulsionado seus atos.
Que conflitos o narrador apresenta e sob qual perspectiva?
O filme é narrado a partir do ponto de vista do coronel Graf von Stauffenberg e se foca na alta conspiração do grupo rebelde do qual Stauffenberg fazia parte, culminando no atentado final contra Hitler na “Toca do Lobo” (Wolfsschanze), bunker que era seu quartel-general. Também são narrados conflitos de interesse político de alguns membros do grupo rebelde, além da alta cautela com a qual tinham de recrutar novos conspiradores, deixando o filme sempre sob uma forte tensão.
Pontos de crítica
O autor parece tentar manter certa neutralidade entre os dois lados da disputa, o do governo de Hitler e o dos altos conspiradores, mas claramente falha e pende a balança para o lado dos conspiradores, já que o herói protagonista é um dos membros mais importantes desse grupo de conspiradores.
Pontos defendidos pelo cineasta
O cineasta parece defender o grupo conspiratório de Stauffenberg, retratando-o como um herói nacional, que se sacrificou inteiramente pelo seu país tendo inclusive, no momento de sua morte por fuzilamente, gritado a plenos pulmões “Deus abençoe a sagrada alemanha!”, enquanto era