Operação Guerrero' deve custar R$ 30 milhões ao Corinthians até 2018
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Corinthians e Guerrero já manifestaram o objetivo comum pela renovação de contrato, que acaba em 15 de julho de 2015. Os empecilhos, neste momento, são valor e forma de pagamento das luvas para a assinatura. O camisa 9 pediu inicialmente US$ 7 milhões (R$ 17,8 milhões) à vista, algo já descartado. O Timão aceita chegar a US$ 4 milhões (cerca de R$ 10 milhões) e pretende pagar uma parte à vista e parcelar o restante. Questionado sobre o assunto, Guerrero prefere não comentar.Nesta semana, o diretor de futebol, Ronaldo Ximenes, deve ter mais reuniões com o jogador e seu agente em busca de um desfecho. O gerente Edu Gaspar mantém contatos constantes para que a permanência esteja certa em sua cabeça.
Nas conversas, que se arrastam por alguns meses, a diretoria alvinegra já cedeu: o tempo de contrato será de três anos, como quer o peruano. Antes estava estabelecido que não passaria de um ano e meio. Já na questão salarial, o camisa 9 concordou em não pedir aumento (haverá apenas um reajuste que vai arredondar o valor na carteira de trabalho para R$ 500 mil mensais – o teto).
Apesar de os valores de luvas e salários serem considerados acima do patamar, o Corinthians acredita que compensa o investimento, mesmo que Guerrero já esteja com 30 anos. A avaliação é que não há no mercado ninguém no mesmo nível que custe menos (considerando valor de transferência, luvas e salários), e que o centroavante, além de já ser ídolo da torcida, poderá render e ser titular ao longo do próximos anos.
– Nós temos de mudar os parâmetros (financeiros) no futebol. Só que eu não conheço regra que não tenha exceção. O que é loucura? Talvez seja deixá-lo ir e depois arcar para repor a peça – afirmou o presidente Mário Gobbi Filho, ontem, à Rádio