Operaçoes de rh
Atualmente, há mulheres ocupando alguns cargos de direção e de gerência importantes, como, por exemplo, a vice-presidência de Relações com o Mercado, a vice-presidência de Planejamento Estratégico, a diretoria de Novos Negócios e a gerência de Desenvolvimento. A Embratel tem uma política irregular de qualificação de seus empregados. Ainda assim, o acesso a cursos de formação profissional, treinamentos e requalificação ministrados pela empresa está relacionado à importância da função exercida. Por se tratar de uma empresa de alta tecnologia, em princípio, quanto maior o nível hierárquico e relevância da função, tanto maior será a prioridade de capacitação do trabalhador(a). Há seis anos existiu comissão para tratar da questão de gênero, que foi inviabilizada pelo representante da empresa. Atualmente, não existe comissão paritária (empregador/sindicato) para garantir o encaminhamento das questões de gênero, ainda mais na conjuntura atual, em que a representação dos trabalhadores vem enfrentando um endurecimento da Embratel nas negociações, bem como sérias restrições de acesso às dependências da empresa e de circulação de informações entre os trabalhadores. As entrevistadas encaram as dificuldades enfrentadas em relação à questão de gênero como um problema de menor monta na atual conjuntura de demissões e trabalho sobre pressão em que se encontram os trabalhadores da Embratel. A situação das mulheres contratadas é bem mais difícil. Com a prática da terceirização pelas empresas, é rotineiro encontrar tratamentos diferenciados entre trabalhadores efetivos e terceirizados. Durante a pesquisa, constatamos a disparidade de tratamento entre as trabalhadoras efetivas da Embratel e aquelas terceirizadas, principalmente as que exercem funções de apoio (telefonistas, serventes, assistentes administrativos etc.). Podemos sintetizar afirmando que há problemas em todos os itens abordados na pesquisa. Por exemplo, no direito à maternidade é obedecida a legislação mínima