Operário coletivo nada mais é o trabalho em grupo, ou seja, em fabricas deixando o trabalho artesão onde o homem usava apenas sua ferramenta para servir a maquina. Com as transformações econômicas e sociais propiciaram as condições necessárias para a industrialização e para um desenvolvimento urbano acelerado. O domínio das forças naturais pelos novos processos técnicos exigiu esforços coletivo e conjugado de numerosas equipes de trabalhadores, e, essas equipes estavam sempre em função de um equipamento, uma máquina. O trabalho urbano era bastante heterogêneo; operário industriais e urbanos, trabalhadores assalariados ou independentes, operários de grandes e pequenas indústrias, de oficina de tamanho médio ou de “fundo de quintal” (DECCA,1991). Do artesão de “fundo de quintal” que desenvolvia as etapas para a confecção do seu produto, passou-se a subdivisões de tarefas onde cada funcionário desempenhava uma atividade específica de uma das etapas da confecção. A agilidade era cobrada pelos donos das fábricas, o homem começou a ser apenas uma das “engrenagens de uma maquina” (DECCA,1991). Com a fábrica houve dependência crescente do trabalho diante do capital, o qual passou a desempenhar cada vez mais funções de coerção e disciplina. É o ponto de partida apara um sistema de vida associativa que exige condições psicológicas novas e compreensão do sentido da sociedade para o resultado comum. O produto deixa de ser fruto direto do produtor individual para converter-se em produto social, em produto comum de um operário coletivo: isto é, de um pessoal trabalhador combinado, cujos membros intervêm mais ou menos diretamente no manejo do objeto sobre o qual se exerce o trabalho. Agora, para trabalhar produtivamente já é necessária uma intervenção manual direta no trabalho; basta se órgão do operário coletivo, executar qualquer das funções desdobradas (AGOSTI, 1970,