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Ernesto Che Guevara de la Serna nasceu em 1928, na cidade de Rosário, Argentina, numa família de classe média alta. Por sofrer ataques de asma, aos 12 anos, mudou com sua família para as serras de Córdoba. Entrou na faculdade de medicina da Universidade de Buenos Aires em 1947. Ainda estudante, em 1952 realizou uma longa jornada pela América do Sul com o amigo Alberto Granado. Chocado com a injustiça social e a pobreza que encontrou ao longo do caminho, Che se identificou com os camponeses e sua ação contra o despotismo dos chefes locais e dos grandes proprietários.
Mais tarde retornou para a Argentina onde terminou seus estudos, depois viajou por países da América Central, por fim se instalou no México, se mantendo como médico e professor. Lá conheceu Raúl Castro, logo em seguida foi apresentado a Fidel Castro, aderindo ao grupo revolucionário cubano. A partir desse momento participou de operações de fuga e ataque. Em 1956, os revolucionários desembarcaram em Cuba se refugiando na Sierra Maestra, de onde comandaram o exército rebelde na guerrilha que derrubou o governo de Fulgêncio Batista, em 1959.
Aumentando assim suas divergências com Fidel Castro, que havia implantado em Cuba um regime segundo o modelo da URSS. A partir desse momento se dá o afastamento de Che Guevara e Fidel, tendo o primeiro renunciado aos seus cargos e decidindo dedicar-se a organizar ações de guerrilha em outros países.
Guevara abandonou Cuba em março de 1965, liderando um pequeno grupo de cubanos, passou alguns meses na África, onde lutou contra a ditadura de Mobutu Joseph Désiré, no atual território da República Democrata do Congo. A guerrilha fracassou e foi dizimada.
Depois de reunir forças novamente, Che Guevara foi para a Bolívia em 1966, com o intuito de organizar a luta armada contra o governo local. Se instalou numa região desértica do sudeste do país. Seu grupo não conseguiu superar o isolamento e terminou cercado por tropas