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Pintor francês nascido em Paris, o pintor oficial da revolução francesa e, depois, do regime de Napoleão Bonaparte. Filho de um rico comerciante de têxteis, que morreu num duelo (1757), foi criado e educado por dois tios maternos. Depois de ter realizado os estudos literários e um curso de desenho, tornou-se discípulo do pintor Joseph-Marie Vien, o mais célebre pintor de história e professor do seu tempo, e que pintava de acordo com o novo gosto pelas coisas greco-romanas, sem abandonar completamente o erotismo e o sentimentalismo em moda no princípio do século XVIII. Aos 18 anos entrou para a Academia Real de Pintura e Escultura, de França, e depois de baixos e altos, ganhou o Prêmio de Roma com a tela Antíoco e Estratonice (1774), uma bolsa que não só lhe possibilitou uma longa estadia em Itália, mas também lhe assegurou futuras encomendas de trabalhos. Influenciado por dois alemães, o pintor Änton Raphael Mengs e o historiador Johann Joachim Winckelmann, passou a defensor do neoclassicismo, o que lhe abriu caminho à revalorização dos temas históricos. Famoso tornou-se o pintor da revolução francesa, e mesmo depois da queda de seu amigo Robespierre e de vários meses na prisão, retornou brilhantemente à cena artística e, recuperado o prestígio, foi nomeado pintor oficial de Napoleão, para cujo louvor e glória realizou algumas de suas mais ambiciosas telas. Após a derrota de Napoleão, em Waterloo, mudou-se para Bruxelas, onde morreu. Entre suas mais importantes obras ficaram O juramento dos Horácios (1784), Marat assassinado (1793), As sabinas (1799) e o gigantesco A coroação da imperatriz Josefina (1805-1807).