Op arte
Bridget Riley
Nascida em Londres em 1931, Riley pretendeu representar o movimento com a utilização sequencial de elementos gráficos, nomeadamente listas que se sobrepõem, curvas onduladas, discos concêntricos e quadrados ou triângulos que se repetem exaustivamente.
A dinâmica nas suas obras é, em suma, alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras produzindo determinado efeito óptico. A interação de cores, por seu turno, baseada nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares, criam efeitos visuais como sobreposição e interação sobre o fundo e o foco principal, sugerindo, também elas, sensações ópticas de ritmo nas superfícies, que parecem vibrar. Os seus primeiros quadros a preto e branco surgiram em 1960, tendo ganhado rapidamente um papel de destaque no movimento emergente da Op art, que a levou a expor em países tão diferentes como Itália, Alemanha, Estados Unidos, Austrália, Índia, Egipto ou Japão, e a ser admirada por artistas tão importantes no nosso século como Josef Albers, Ad Reinhardt ou mesmo Dali.
È, no entanto, em meados dos anos 60 ao utilizar cores nos seus trabalhos que revoluciona o movimento Op Art ao introduzir uma técnica, denominada “Moiré”, através da qual cria um espaço móvel que produz um efeito semelhante a de um estalido de