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Muitos dos produtos que utilizamos no dia a dia são produzidos fora do nosso país. Isto acontece porque, por um lado, a produção nacional é insuficiente para assegurar as necessidades da população e por outro, muitos dos bens que consumimos não são sequer produzidos no nosso país, por estas e outras razões, os países precisam de efetuar trocas entre si para conseguirem os bens de que necessitam. O comércio é a atividade de troca que permite o escoamento de bens.
Comércio interno: quando o comércio é realizado dentro do território nacional por agentes residentes nesse país.
Comércio externo: quando a atividade de troca é realizada entre agentes nacionais e agentes do Resto do Mundo. A existência de comércio externo deriva de várias razões:
A produção dos diferentes bens e serviços exige diferentes recursos, os quais não existem em todos os países, inviabilizando a sua obtenção.
Os vários recursos estão distribuídos pelo mundo de forma desigual, condicionando o tipo de bens a produzir (Ex.: o petróleo não existe em Portugal, mas sim no Iraque ou Arabia Saudita).
A mobilidade/deslocação dos fatores de produção é reduzida: podemos falar, por exemplo de mobilidade de mão de obra, mas o mesmo não acontece com as características do solo ou riquezas do subsolo. A impossibilidade de deslocar o fator recursos naturais de uma região para outra limita a capacidade de produção de certos bens ou de prestação de certos serviços em determinadas zonas do planeta.
O comércio externo permite assim aumentar a variedade de bens e serviços disponíveis em cada país e aumentar a quantidade produzida por cada país, o comércio externo leva também a um aumento do valor do produto transacionado, proporcionando o aumento do bem-estar da generalidade da população.
Comércio internacional: refere-se ao comércio que é praticado pelos diferentes países do mundo, este distingue-se do comércio externo pois este diz