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O mundo, embora cada vez mais globalizado, sempre necessitou de organização. Para tanto, são criados grupos regionais ou mundiais para reger o funcionamento geral das relações e ações internacionais, sejam elas políticas ou econômicas. Essa normas e decisões devem ser criadas de maneira que agradem a todos, porém, não é exatamente assim que o planeta Terra vem funcionando. Tomemos alguns fatos da nossa história recente, como o tratado de Westphalia.
Com o poder supremo concedido ao Estado através de tal tratado, assinado no ano de 1648, é praticamente impossível que uma associação global possa influenciar nas decisões dos países. Não é de hoje que a Organização das Nações Unidas, principal instituição dessa natureza, está sendo ignorada, tanto pelos países signatários quanto pelos não signatários. Como exemplo, podemos citar a invasão dos Estados Unidos da América ao Iraque no ano de 2003, a qual foi totalmente reprimida pelo conselho e, mesmo assim, realizada com extrema força.
Porém, a existência de tal organização não pode ser desprezada. Alguns conflitos já foram encerrados sendo fortemente influenciados ao fim, pelo órgão. Podemos citar a crise de Suez no Congo em 1956, bem com a guerra da Coréia, também na década de 1950, que foram apaziguados pelas forças pacificadoras da ONU, além das negociações de cúpula.
Considerando a história da Organização das Nações Unidas e pensando no seu futuro, podemos concluir que, se apoiada e apreciada pelo mundo, ela pode sim ser de extrema importância para a paz e as negociações, porém, isso não depende da Organização e sim dos países signatários. Segundo Francisco Carlos Teixeira da Silva, historiador da UFRJ, tudo indica que num futuro breve essa força irá funcionar. Com o fim da hegemonia dos países que hoje se encontram no topo e com uma consequente situação de poder mais igualitário entre os povos, todos devem ser interdependentes e assim, devem acatar as decisões para