Ongs
O que seria, por exemplo, da Bahia e da sua dinâmica social e política, se não tivessem ocorrido ações de ONGs como a Cese no apoio a pequenos projetos, o Gapa-Ba no combate ao HIV/AIDS, o Sasop no campo da segurança alimentar, o Cria na abordagem da arte-educação, o Instituto Steve Biko, no acesso dos negros à universidade, a Vida Brasil na promoção da acessibilidade, o Cecup na articulação em torno dos direitos da criança e do adolescente, a Cipó na disseminação da educomunicação, a Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais na assessoria aos movimentos do campo ou ainda o Gamba, na promoção de uma sociedade ambientalmente sustentável? Isso sem falar de numerosas entidades que, como elas, não só contribuíram para melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas, mas também têm se aliado às vozes de movimentos populares para defender a legitimidade dos direitos humanos, sociais, econômicos, culturais e ambientais de segmentos excluídos, contestando, muitas vezes, a pretendida legalidade do Estado utilizada em prol dos interesses das classes dominantes. Sem elas, sem dúvida, viveríamos numa sociedade menos justa e menos equiparada para enfrentar as desigualdades sociais...
Quase todas as organizações desse campo, voltadas para o fortalecimento da democracia e a defesa dos direitos, hoje