ONGS em Países de Língua Portuguesa
No Brasil, assim como nos demais países de língua portuguesa, observa-se o crescimento de um “terceiro setor”, coexistindo com os dois setores tradicionais: o primeiro setor, aquele no qual as ações é do Estado e o segundo setor, que corresponde ao capital privado, sendo a aplicação dos recursos revertida em benefício próprio. O terceiro setor, constitui-se na esfera de atuação pública não estatal, formado a partir de iniciativas privadas, voluntárias, sem fins lucrativos, no sentido do bem comum.
Nesta definição, agregam-se, estatística e conceitualmente, um conjunto altamente diversificado de instituições no qual incluem-se as organizações não governamentais, fundações e institutos empresariais, associações comunitárias, entidades assistenciais e filantrópicas, assim como várias outras instituições sem fins lucrativos.
Assistimos, principalmente a partir de meados da década de 80, a formação e o fortalecimento das redes de trabalho, impulsionadas também pelo acelerado desenvolvimento da tecnologia de informação. Organizadas a partir de temas, interesses, regiões, formas de atuação, público-alvo, parcerias, conhecimentos e outras motivações, as redes denotam um novo paradigma de relações, práticas sociais e estratégias de ação coletiva.
E, um dos fenômenos recentes do processo de desenvolvimento social é a crescente importância das Organizações Não Governamentais (ONGS). Essas organizações – que surgem como resultado da iniciativa de indivíduos ou grupos para implementar ações de interesse público – podem atuar como defensoras de direitos, prestadoras de serviços ou agências de apoio técnico. Nelas, a iniciativa, a criatividade e a diversidade são molas propulsoras do trabalho, permitindo-lhes funcionar como verdadeiras escolas de cidadania em busca das transformações que a sociedade globalizada exige.
No entanto, o atual cenário mundial aponta para a necessidade de as organizações construírem uma gestão eficaz, além de manterem acesos o