Onclusão
Aluna:Tamara Miranda Alves
Turma:Pedagogia
Tutora: Mirtes Aparecida Pinto Cunha
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A comunicação humana é essencialmente diferente e superior a toda
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outra forma de comunicação conhecida. Todos os seres humanos
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nascem com os mecanismos da linguagem específicos da espécie, e
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todos os desenvolvem normalmente, independentes de qualquer fator
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racial, social ou cultural (SÁNCHEZ, 1990, p.17).
Introdução
O objetivo do presente ensaio é mostrar a importância da Língua de Sinais para os surdos, como constituindo sua língua natural, fundamental para a construção da sua linguagem-identitária, cuja função seja a da promoção de todos os desenvolvimentos individuais e sociais vinculados a mesma; da mesma maneira como a língua de modalidade oral-auditiva possibilita aos ouvintes seu desenvolvimento. Nesta discussão pretende-se, portanto, focalizar alguns dos mitos e preconceitos que ainda imperam em relação à Língua de Sinais, cuja consequência nefasta implica o afastamento dos surdos da possibilidade de construírem uma linguagem, na sua língua de modalidade visuoespacial, ainda que distinta daquela instituída pelos ouvintes como a do padrão de normalidade.
A falta de interações comunicativas significativas entre as crianças surdas e os pais ouvintes desde a tenra idade pela barreira linguistica imposta pelos mesmos – ao restringirem a tentativa de comunicação via língua de modalidade oral-auditiva – faz com que estabeleçam uma relação comunicativa com seus filhos restrita, em geral, de caráter icônico e contextual, que esvazia a possibilidade de trocas simbólicas destes com o meio, absolutamente necessárias para o desenvolvimento da linguagem e de outras funções psicológicas superiores.