Omeopatia
Sou alopata por formação e ele também o é; recebeu de nós alguns dos princípios que o norteiam até hoje: “Esteja você onde estiver, apenas está começando”, “Primum non nocere”, A percepção é finita, mas o conhecimento humano é infinito, e “Muita atenção em todos os atos médicos”. De maneira jocosa e agradável ele resumia tudo isso com a expressão: “Olho de lince em todos os procedimentos”.
Durante a sua residência, por dois anos, verificamos que a sua capacidade de trabalho era muito grande, destacando-se por sua habilidade psicomotora, organização, pontualidade, cortesia, aparência, relacionamento com colegas, enfermeiras e superiores. Além disso, se destacava pela sua inteligência privilegiada, pelo interesse pelos conhecimentos adquiridos, cultura geral médica e, como virtude maior de todas, “carinho, dedicação e visão de cada paciente como um todo material, emocional e espiritual”. Era um questionador inato de tudo e sempre queria saber os “porquês” da etiopatogenia das doenças, não aceitando facilmente o convencional.
Com esse espírito fez sua formação médica, exerceu a especialidade alopática por alguns anos e a seguir se dedicou à Homeopatia. Por definição, as duas agem sobre as doenças por um método diferente, mas ele sempre viu o homem de uma forma holística, usando a empatia e a intuição como fatores básicos para um entendimento das