Olson

OLSON
Para ganhar votos o governo percebe o que faz o cidadão votar e como votam. Essa idéia vem do axioma: indivíduos votam racionalmente e segundo seus interesses. O individuo votará no partido em que lhe dará mais benefícios (fluxos de utilidades obtidas da atividade do governo).
Utilidade: medida de benefícios usada pelo eleitor para escolher suas alternativas de partido; escolherá o que der mais utilidades.
As pessoas recebem constantemente fluxos de benefícios do governo: polícia, água limpa, lixo coletado... Todos os benefícios devem ser reduzidos a algum denominador comum ( utilidade) para fins de alocação de recursos escassos.
Renda de utilidade proveniente da atividade governamental: essa renda inclui benefícios que o beneficiário não percebe que está recebendo e inclui também, benefícios que ele nota estar recebendo mas cuja fonte exata ele não sabe. Essa idéia de receber mas não perceber que está recebendo benefícios pode corromper a definição habitual de renda. Uma estratégia política e mostrar para os eleitores os benefícios que recebem mas não notam. Pois os eleitores decidem em quem votar em função dos benefícios que vêem que estão recebendo. Por isso são racionais.
Período eleitoral: unidade de tempo de julgamento do eleitor.
O eleitor vota na no partido em que lhe proporcionará maior renda. Durante o período eleitoral ele terá tempo para avaliar essa proporção de renda de utilidade, caso cada partido estivesse no poder. Ele tomará a decisão comparando desempenhos futuros dos partidos. Mas se o individuo for racional ele saberá que nenhum partido cumpre tudo o que promete. Por isso ele terá que estimar em sua mente o que os partidos realmente fariam caso estivessem no poder. Outro aspecto importante nessa decisão é o tamanho da diferença de renda que recebeu em determinado tempo e que poderia ter recebido se a oposição estivesse no comando.
Fator tendencial: Por exemplo - Um partido iniciou seu governo de maneira pessimista,