Oliver Cromwell
Foi justamente Oliver Cromwell que acabou com o absolutismo na Inglaterra através de uma guerra civil, pois o rei Carlos I não aceitava que o parlamento mandasse mais do que ele, então ao mandar prender membros do parlamento e depois fechar o mesmo, o rei assinou sua sentença de morte, que justamente aconteceu, assim Oliver Cromwell assumiu o poder na Inglaterra.
Consta que Cromwell estava a ponto de viajar para encontrar o seu tio na Virginia, como fizeram muitos puritanos, mas que desistiu pouco antes de fazê-lo. Decidiu então concorrer ao cargo de deputado (Member of Parliament - MP) por Huntingdon, no Parlamento de 1628, que seria posto em recessso pelo rei no ano seguinte. O seu discurso inaugural foi a defesa de um democrata radical que tinha argumentado a favor do voto universal num panfleto não autorizado. Ele também se destacou na defesa das gentes da região de The Fens ante os proprietários ricos que pretendiam expulsá-los das suas terras.
A chamada "segunda guerra civil", que teve início em 1648 após a fuga de Carlos I de Inglaterra da prisão, sugeriu a Cromwell que não seria possível obter um compromisso com o rei. Houve tentativas nesse sentido, inclusive com Cromwell se opondo aos que primeiro defenderam a deposição ou execução de Carlos. Finalmente, o rei foi julgado, condenado à morte e decapitado. Costuma-se atribuir a Cromwell a principal responsabilidade pela condenação e morte do monarca em Janeiro de 1649, embora ele tenha sido julgado pelo Parlamento - ou pelo que restava deste - e houvesse 59 signatários no mandato de execução. Note-se que o "warrant" de execução manda matar