Olho Humano
Disciplina: Física e química
Ano letivo: 2013/2014
Componentes principais do olho
Funcionamento de cada componente
A córnea é a superfície exterior que envolve o olho. É a principal lente convergente do olho, com uma potência focal fixa de cerca de + 42 D.
A pupila é a zona central dos olhos, que permite a passagem da luz. Tem a particularidade de fechar num local muito iluminado e de abrir num local pouco iluminado.
A íris é a zona colorida dos olhos.
O cristalino é a segunda lente convergente do olho. É feita de uma espécie de gel. Encontra-se por detrás da pupila e da íris. A sua potência focal é variável entre cerca de + 8 e + 13 D. Esta particularidade, que permite a focagem dos objetos a diferentes distâncias, chama-se acomodação do olho.
A retina é a parte dos olhos sensível á luz. A parte da retina que tem sensibilidade máxima chama-se mancha amarela. A zona de sensibilidade mínima designa-se por ponto cego.
Defeitos de visão e formas de os corrigir
O olho humano pode apresentar quatro tipos de problemas de visão:
Hipermetropia
Presbitia
Miopia
Astigmatismo
Hipermetropia
A Hipermetropia é a dificuldade em conseguir ver com clareza objetos que se encontram próximos de nós. Costuma-se dizer que essa pessoa tem "falta de vista ao perto". Quem sofre de hipermetropia vê os objetos próximos desfocados pois a imagem forma-se depois da retina. A Hipermetropia pode dever-se a dois fatores:
A incapacidade do cristalino de se tornar mais convergente (mais curvo).
O facto de o olho ser mais pequeno do que o necessário para que a imagem se forme corretamente. Em qualquer dos casos, o problema é corrigido com lentes convergentes (ou convexas), como se pode observar na figura apresentada em baixo:
Miopia
Na miopia, o ponto remoto do olho (local mais distante para ver um objeto com nitidez) está mais próximo do que nas pessoas