Olhe para ver
Ana Paula Costa
Bruna Costa Almeida
Gabriela Pereira Oliveira
Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida
Sistemas Carcerários
Ilicínea 2014
Japão
A filosofia que dirige o sistema carcerário japonês é diferente da que rege todos os outros presídios ocidentais, que tentam reeducar o preso para que ele se reintegre a Sociedade.
O objetivo, no Japão, é levar o condenado ao arrependimento. Como errou, não é mais uma pessoa honrada e precisa pagar por isso.
“ Além de dar o devido castigo em nome das vítimas, o período de permanência na prisão serve como um momento de reflexão no qual induzimos o preso ao arrependimento”, explica Yutaka Nagashima, diretor do Instituto de Pesquisa da Criminalidade do Ministério da Justiça.
A opressão no presídio japonês se dá justamente pelo excesso de regras, que vão desde a forma de andar aos minutos contados do banho e a maneira de dobrar as roupas.
Há regulamentos de como se vestir no verão ou no inverno, formas de dobrar o uniforme, modos de sentar, banhos cronometrados nos minutos que são dois para se lavar, um para se enxaguar – e um complexo sistema de cardápios que divide a comida pelos dias da semana.
Há até mesmo formas diferentes de andar baseado em cada situação, assim como linhas no chão para que todos sigam em fila indiana. Outro fato interessante é a psicologia dos detentos, com uma muito comum sensação de culpa de estar sendo “um fardo à sociedade”.
Umas das regras que é praticamente inexistente aqui no Brasil é a disciplina.
O medo que os japoneses têm da prisão começa justamente por ser rígido e em segundo lugar a vergonha por estarem presos, coisas totalmente diferentes visto nas prisões brasileiras.
O dia a dia na prisão:
O dia do preso japonês começa às 6h50min.
Às 8h ele já está na oficina trabalhando na confecção de móveis, bolsas ou brinquedos.
Só para por 40 minutos para o almoço e trabalha novamente até às 16h40min.
Durante todo este período nenhum tipo de