Olhares de economistas sobre a história do subdesenvolvimento no brasil
Sayonara Cardoso Oliveira
O presente trabalho visa analisar algumas teses sobre o subdesenvolvimento no Brasil, mostrando o trabalho realizado por alguns economistas, tomando como base o Luís Carlos Bresser Pereira, um advogado, administrador de empresas, economista, cientista político. Pereira foi ministro da Fazenda do Brasil de 29 de abril de 1987 a 21 de dezembro do mesmo ano, durante o governo José Sarney. Foi ministro da Administração Federal, em substituição ao general-de-brigada Romildo Canhim, e ministro de Reforma do Estado em todo o 1° mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso (1995–1998) e ministro da Ciência e Tecnologia nos 6 meses iniciais do 2° mandato, permanecendo nesse cargo até 19 de julho de 1999. Em sua obra, Economia Brasileira Uma Introdução Didática, tomei como base para estudar o processo de história do subdesenvolvimento. E a partir de seu discurso, abrir uma ceara de outros economistas como Celso Furtado. Este economista brasileiro foi considerado um dos mais destacados intelectuais do país ao longo do século XX. Além de vivenciar quase uma década em meio a estudos econômicos, suas idéias sobre o desenvolvimento e o subdesenvolvimento divergiram das doutrinas econômicas dominantes em sua época e estimularam a adoção de políticas intervencionistas sobre o funcionamento da economia em períodos marcantes da história na economia brasileira.Uma de suas obras mais famosas foi Formação Econômica do Brasil. Mas aqui neste artigo citarei um artigo seu de 1989, no qual ele comenta suas idéias sobre o subdesenvolvimento de forma mais suscinta. Outro economista dessa vez mais recente, é o americano Márcio Pochman que, desde 2007 é presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) e é economista e cientista político. Marcio Pochmann é historicamente ligado ao Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual é filiado. Tentando construir um