Olga Molina
Referência
MOLINA, Olga. Lendo e aprendendo. In: Ler para aprender. São Paulo: EPU, 1992, p. 25-58.
“Não adianta mandar o aluno ler, se ele não conhece o vocabulário empregado, nem tem as habilidades de lidar com palavras desconhecidas, analisando-as em seus elementos constitutivos ou inferindo o significado a partir do contexto.” (p. 26)
“O que se deve fazer é oferecer ao aluno oportunidades de trabalho compatíveis com seus interesses e possibilidades, qualquer que seja seu estagio de desenvolvimento.” (p.27)
“Todo texto para estudo deveria, em principio, ser ocasião de chegar até o estágio da reflexão crítica, caso contrário, o que se obterá será um aluno abarrotado de informações para as quais não encontra utilidade por si mesmo.” (p. 27)
“O que importa é que o professor reconheça a importância de estabelecer uma rotina de trabalho e ensine ao aluno como se conduzir através dela.” (p. 28)
“Compete à escola colaborar para que o aluno se sinta à vontade diante de livros, saiba onde procurar os textos de que necessita e, depois encontrá-los, possa efetivamente avalia-los do ponto de vista de sua necessidade imediata para a condução de seu projeto de leitura.” (p.28)
“Não se pense, porém, que o aluno deve ser deixado na ignorância até atingir o nível de escolaridade onde tais habilidades venham a ser mais necessárias.” (p.28)
“[...] convém que ele seja familiarizado, desde cedo, com o mundo dos livros, não apenas nas atividades de lazer e recreação, como também naquelas necessárias ao estudo” (p.28-29)
“[...] ter uma motivação real para aprender, o que depende, pelo menos em princípio, da importância atribuída ao assunto que deve ser estudado.” (p. 29)
“ Estudar apenas para responder questões memorizadas em função de uma prova pode ser das tarefas de mais baixo nível de motivação, exatamente porque o objetivo a ser atingido é a nota, não o conteúdo do estudo.”