Oleo Vegetal
O Brasil oferece grande oferta dos insumos que podem ser utilizados como matériaprima, com o potencial de ser um dos maiores produtores de biodiesel no mundo.
A produção do biodiesel inicia na escolha da matéria-prima, que varia entre óleos vegetais, gordura animal e óleo de fritura.
Parâmetros como o tipo de catalisador, o grau de refino do óleo empregado e o efeito da presença de umidade e ácidos graxos livres na matéria-prima definem a razão molar entre o álcool e o óleo, a temperatura e o tempo de reação, ou seja, a melhor taxa de conversão.
Os procedimentos concernentes à preparação da matéria-prima para a sua conversão em biodiesel visam a criar as melhores condições para a efetivação da reação de transesterificação, com a máxima taxa de conversão. Em princípio, necessário faz-se que a matéria-prima tenha o mínimo de umidade e de acidez. As especificidades do tratamento dependem da natureza e das condições da matéria graxa empregada como matéria-prima.
Preparação da matéria-prima
A utilização de óleo vegetal diretamente em motores do ciclo diesel causa problemas que a maioria das pessoas desconhece. Isso porque biodiesel e óleo vegetal são dois produtos totalmente diferentes: o biodiesel é um óleo vegetal modificado por meio de uma reação química com álcool de forma a tirar sua viscosidade. Se a viscosidade do óleo é extremamente excessiva, como no caso dos óleos vegetais, ocorrerá a degradação da pulverização no cilindro, reduzindo a eficiência da atomização e promovendo a contaminação do óleo lubrificante e a produção de fumaça preta. O motor funciona, mas pode apresentar problemas ao longo do período de uso, e seu desempenho pode ficar prejudicado.
A produção do biodiesel inicia na escolha da matéria-prima, que varia entre óleos vegetais, gordura animal e óleo de fritura.
Parâmetros como o tipo de catalisador, o grau de refino do óleo empregado e o efeito da presença de umidade e ácidos graxos