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Raiza e Lorenna(Como trabalhar desenho livre em sala de aula?)
Capitulo 3.
“... Não há regras fixas no modo de produção da arte, suas linguagens são territórios sem fronteiras”. (Educação Infantil e Arte: Sentidos e Práticas Possíveis- UFSC)
É muito comum encontrarmos no cotidiano escolar educadores que utilizam do “desenho livre” apenas para preencher as lacunas de tempo, ou como meio de atingir resultados, um produto final almejado pelo professor.
É visível a dificuldade da escola em lidar com a arte, com a poética da vida. Pois sabemos que a escola é um instrumento de controle na sociedade, sendo assim essa cumpri o papel de controlar esses indivíduos que se encontram nela. Tudo que foge da norma, que não é conhecido, é tido como algo inútil, inadequado. Sendo assim o novo é muitas vezes rotulado como algo que não deve ser incentivado.
Muitas vezes a construção desses desenhos ocorre através da manipulação do professor. Até onde o professor está incentivando a livre expressão do aluno ou está interferindo sobre esta?
O educador deve atentar-se para a construção de um olhar mais sensível, este já deve ser identificado na elaboração de um planejamento transformador que liberte, ao invés de buscar atividades que nos escravize em busca de um produto final, que se transforme em um planejamento “entregue ao processo”, ou seja, que permita ás crianças o pensar e fazer.
Para isso o educador deve assumir um papel de professor/pesquisador, visando compreender que o desenho livre é uma forma de expressão, pois esse fala por si só, dispensando legendas e descrições. Ao elaborar um desenho livre a criança está colocando ali não apenas seus traços, mas também suas emoções, experiências e sentimentos.
Com isso podemos notar que o desenho livre esta embutido de linguagens diversificadas, que estão sempre em sintonia com o interior da criança.
A conscientização do educador é imprescindível, no que se refere á arte. Portanto, a figura do educador é de suma