Okay
Com extensão territorial de 377.801 quilômetros quadrados e cerca de 126,9 milhões de habitantes, o Japão está localizado em uma das áreas mais sísmicas do planeta, na região conhecida como “Círculo de Fogo do Oceano Pacífico”. Esse fato se deve a uma zona de convergência entre as placas tectônicas do Pacífico, Euroasiática Oriental, Norte-Americana e das Filipinas.
O constante encontro entre essas placas cria uma zona de instabilidade tectônica, provocando vários terremotos, tsunamis e intensa atividade vulcânica. Com isso, o Japão é constantemente afetado com terremotos. Para se ter uma ideia, aproximadamente 20% dos terremotos no mundo com magnitude superior a 6 graus na escala Richter ocorrem no país.
Diante de possíveis catástrofes provocadas por abalos sísmicos, o Japão é considerado o país mais preparado do mundo para enfrentar os terremotos, proporcionando treinamentos para a população de como agir durante esses fenômenos naturais, além de desenvolver projetos de engenharia sísmica para minimizar os danos causados nas construções.
Mesmo com todo esse aparato tecnológico e preparo dos habitantes, o Japão não conseguiu conter a força de um terremoto que atingiu a costa leste do país no dia 11 de março de 2011. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o terremoto teve magnitude de 9 graus na escala Richter, sendo o pior terremoto já registrado no país.
O encontro entre as placas tectônicas ocorreu no Oceano Pacífico, a 24 quilômetros de profundidade e a 160 quilômetros da costa leste japonesa. O abalo sísmico desencadeou um tsunami com ondas que atingiram 10 metros de altura e velocidade de 800 quilômetros por hora. Rapidamente as águas invadiram cidades e vilas japonesas, proporcionando uma cena de destruição. As ondas do tsunami também atingiram o Havaí, Indonésia, Filipinas e Estados Unidos.
Cidades e vilas japonesas foram alagadas, sobretudo Sendai, situada na ilha de Honshu. Milhões de casas ficaram sem