Ojubo
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ilé-ọba óbokún àṣẹ nàgó
O templo Ilé-ọba Óbokún Àṣẹ Nàgó é uma entidade espiritualista, politeísta, apolítica sem fins comerciais. Nossa meta – resgate cultural e tradição
Afrobrasileira.
Início
Bàbá Erick de Oṣàlà
Folhas Yorúbà
Denuncia
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Ilé-ọba Óbokún Àṣẹ Nàgó
Quando foi que o culto Afrosul perdeu o conceito do
Ojúbọ?
Para quem não sabe o que é um Ojúbọ - "é o lugar na casa usado para adoração de ancestrais e dos santos protetores da família. Altar dos “assentamentos” dos Egungun (mortos) da família”.
Entre a diversidade das religiões
Afrobrasileiras,
o
Ojúbọ é um local sagrado comunitário onde os integrantes daquela família adoram as divindades, ancestrais e entidades cultuados no templo. Para muitas casas o Ojúbọ é um local onde as oferendas são comunitárias e abertas para todos iniciados daquela família, seria um local onde os integrantes teriam acesso e poderiam participar das celebrações e oferendas.
O Ìgbàlẹ [pequena mata, lugar secreto, destinado ao culto a
̀
Egungun] na cultura Afrosul , foi um dos Ojúbọ que permaneceu nesta cultura, porem deixou de ser um local de adoração aos ancestrais [Ojúbọ] para se tornar um ícone de temor e feitiçarias, bem do tipo tome cuidado, pois aquele Baba tem Ìgbàlẹ e deve ser
̀
temido. Infelizmente o “Egungun” deixa de ser um ancestral cultuado com honrarias e respeito para virar um tipo de “Pit Bull ” na porta dos templos, muito usado para as desavenças e brigas religiosas dos
Batuqueiros, agora imagine os seus irmãos e mais velhos que viveram com honra e se dedicaram ao culto, pós morte se tornando carrego de "Ẹbọ Buruku", ou "galo de rinha" contra os inimigos. Um triste fim para quem viveu, seguiu os ensinamentos e se dedicou aos
Òrìṣà. Por este conceito e contaminação ritualística que eu vejo os
Egungun sendo mau usados entre as famílias mais velhas. Um
ancestral