Oioioi
Aristóteles
Para Aristóteles, o Estado é encarado como uma instituição natural, necessária, decorrente da própria natureza humana. É resultante dos movimentos naturais de coordenação e harmonia. Sua finalidade primeira seria a segurança da vida social, a regulamentação da convivência entre os homens, e em seguida, a promoção do bem estar coletivo. Ele também afirma que o Estado deve bastar-se a si mesmo, isto é, deve ser autossuficiente.
Platão
Platão imaginava um Estado moralmente perfeito no qual houvesse uma harmonia entre os diversos interesses individuais e coletivos, onde cada indivíduo é capaz de um dia chegar à compreensão do que é o bem. O conhecimento que por si só tem efeito transformador tornando o homem mais sábio e melhor na sociedade na qual ele vive. Para isso, deveria ter uma reforma social, econômica e política, tornando a cidade mais simples, mais desligada dos valores. Este estado deveria ser governado por um rei-filósofo, pois somente ele era capaz de guiar seus cidadãos.
Rousseau
Rousseau afirmou que o Estado é convencional. Resulta da vontade geral que é uma soma da vontade manifestada pela maioria dos indivíduos. A nação (povo organizado) é superior ao rei. Não há direito divino da coroa, mas sim, direito legal decorrente da soberania nacional. O governo é instituído para promover o bem comum, e só é suportável enquanto justo. Não correspondendo ele com os anseios populares que determinam a sua organização, o povo tem direito de substituí-lo, refazendo o contrato.
Hobbes
Para Hobbes, o Estado é o poder comum e absoluto, capaz de defender o homem e ditar regras para um bom convívio em sociedade. Sua origem está num contrato em que os indivíduos firmam para viverem em harmonia. Isto só se dá a partir do momento em que há uma experiência de vivência em comunidade.
Para justificar o poder absoluto, Hobbes parte da descrição