oila
La palabra esquizoide designa a un individuo en el que la totalidad de su experiencia está dividida de dos maneras principales: en primer lugar, hay una brecha en su relación con su mundo y, en segundo lugar, hay una rotura en su relación consigo mismo. (Laing, 1994: p.13)
Deste modo a pessoa não se: “experimenta a sí misma como una persona completa sino más bien como se estuviese “dividida” de varias maneras, quizá como una mente más o menos tenuemente ligada a un cuerpo, como dos o más yos, y así sucesivamente” (Laing, 1994: p.13). Assim há a tendência de se dirigir a atenção para a vida interior, ao invés, do mundo exterior. Laing destaca que em geral neste estado o paciente tende a uma autoconsciência de si, além de um extremo desligamento de seu corpo. As pessoas normais tendem a sentir seu corpo, a sentir-se encarnadas, em contraposição ao não encarnado, que contempla tudo que seu corpo faz, como observador, sua função é observar, controlar e criticar o que está fazendo ou sentindo. Em Laura este aspecto é bastante importante, pois está a todo o momento nesta situação:
“Abriu os olhos de sono, sentindo o copo bom copo sólido na mão” (…) “não tinha verdadeiramente tempo de dormir agora… ela era uma pessoa ocupada”. Estas passagens nos mostram como Laura, observa suas sensações, como suas sensações estão além, como seu corpo e sua mente estão de certo modo divorciados e ela procura a todo custo restabelecer.
Em geral, estes sujeitos esquizóides tendem a ter uma consciência de si, um dos motivos dentre eles “é un percatarse de uno mismo como objeto de la observación de otro” (Laing, 1994: p. 102). Deste modo, Laura cria esta consciência de si e a toma como sua imagem,