oidio no feijao
Oídio
O oídio, causado pelo fungo Erysiphe polygoni DC, pode se tornar uma doença importante na safra da "seca", especialmente quando se utilizam cultivares de grãos grandes, que são as mais suscetíveis ao patógeno. A doença ocorre com maior freqüência durante e após o florescimento.
Sintomas
Os primeiros sintomas são observados principalmente nas folhas, depois, podem passar para o caule e vagens. Inicialmente surgem manchas verde-escuras na face superior das folhas que acabam sendo cobertas por uma massa pulverulenta branco-acinzentada, composta de micélios e esporos do patógeno (Figura 1). Em casos severos, toda a superfície foliar é tomada pela doença, ocorrendo a desfolha prematura da planta. No caule e nas vagens infectadas, pequenas e malformadas, também pode ser observada a massa branco-acinzentada. As vagens acabam caindo, causando redução na produtividade da cultura.
Epidemiologia
O desenvolvimento da doença é favorecido por temperaturas moderadas e baixa umidade, condições comuns na safra da "seca" no sul de Minas Gerais. Como o patógeno se desenvolve externamente ao tecido do hospedeiro, a ocorrência de chuva e a irrigação são desfavoráveis ao seu desenvolvimento. A disseminação dos esporos do fungo ocorre principalmente pela ação do vento e insetos
Controle
O oídio pode ser controlado com a aplicação de fungicidas como:
Triforine,
Tiofanato metílico + chlorothalonil;
Tebuconazole.
Pode ser também utilizado cultivares resistentes e plantio realizado em épocas desfavoráveis ao desenvolvimento do patógeno. Nas cultivares de grãos tipo carioca, como 'Pérola' e 'BRSMG Talismã', não tem sido constatada essa