oi teologia
PARTE 1 – RUPTURAS E DESAFIOS
Capítulo 1: A estranha teologia
1 A estranheza sociocultural
A modernidade fez criar uma sociedade cada vez mais autônoma, essa autonomia se constrói com bases no estado e no mercado.
O mercado construiu um modo de vida, englobando todas as esferas da existência, habitando a mentalidade individual como um valor comportamental.
Regras do custo-benefício: “do maior bem-estar com menor esforço” consequência dos modos de produção e consumo.
Cultura do consumo se baseia no constante ato de desejar.
O sistema do consumo segue a lei da obtenção do bem estar imediato e continuo. E incita cada vez mais na sociedade atual, um individualismo exagerado.
Os produtos na sociedade do consumo, são montados justamente para serem irresistíveis.
O sistema se move apartir de uma produção tecnicamente sofisticada, com um mercado extremamente amplo, e com suas políticas planejadas.
Os limites de tempo e do espaço são cada vez mais vencidos pela tecnologia, como por exemplo o celular e a internet que vencem a distância, ou a própria medicina que aumenta cada vez mais as espectativas de vida.
Na sociedade capitalista, o desejo precisa ser pemanentemente transformado em insatisfação, transformando desejos em necessidades. Essa é a lógica que move o consumo.
O vital, o necessário, o complementar, o supérfluo são conceitos que se misturam e se confundem na sociedade do consumo.
É a regularidade e confiança nesse modo de sociedade que garantem seu funcionamento, juntamente com a ignorância das causas e dos mecanismos da sociedade.
A indiferença em relação ao outro se torna tão comum, dentro da máquina do consumo.
A crença de um fácil acesso à felicidade, instaura uma relação unidirecional entre indivíduo-produto como caminho para o bem estar, ignorando assim as relações interpessoais como meio de se atingir o bem estar.
O universo dos valores religiosos tornam-se cada vez mais dispensáveis nesse ciclo pragmático. (A