Oi, colega, você poderia me emprestar alguns bl...
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Segundo a associação americana de deficiências mentais são caracterizadas por limitações significativas tanto nas funções intelectuais quanto na adaptação ao ambiente, prejudicando atividades cotidianas sociais e práticas. Tal condição influencia diretamente a saúde bucal, já que pessoas com transtornos mentais dependem quase que totalmente do apoio de familiares ou de alguém responsável para a realização dos procedimentos básicos de limpeza da boca. Entretanto, nem sempre essa ajuda é completamente eficiente, já que algumas dificuldades podem comprometer mesmo a melhor das boas vontades. É nesse ponto que a presença e o acompanhamento de um profissional da odontologia são essenciais para uma boa saúde. Cabe ao odontologista fazer recomendações simples, mas que serão de grande ajuda para o cotidiano dos pacientes e de seus familiares. Alguns exemplos são o uso de escovas macias e bem pequenas - que facilitam o acesso às regiões mais difíceis e impedem que o paciente possa se machucar durante a escovação -, e a aplicação de uma quantidade pequena (do tamanho de uma ervilha) de creme dental, evitando, assim, o excesso de espuma que poderá atrapalhar a visão do cuidador ou ser engolido pelo paciente, ocasionando até engasgos. Porém, nem sempre essa prevenção é eficiente. Muitos pacientes acabam procurando ajuda especializada apenas após um quadro bastante avançado, quando já se faz imprescindível a intervenção do odontologista. No caso de doenças periodontais e cáries, o tratamento é semelhante a dos demais pacientes: são realizadas limpezas, extrações e outros procedimentos comuns. O que varia de um caso para o outro são alguns cuidados indispensáveis quando o paciente necessita de atenção especial. A possibilidade maior de engasgos com líquidos em pacientes com disfunções neuromotoras e os eventuais problemas em manter a boca aberta durante o tratamento, são alguns exemplos de dificuldades encontradas.