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A eutanásia é o acto de um terceiro, que põe, deliberadamente, fim à vida de uma pessoa com a intenção de acabar com uma situação considerada insuportável. Entende-se que se está presente de uma situação insuportável quando se trata de dores e sofrimentos constantes causados por doenças terminais. A palavra Eutanásia tem origem no grego, sendo composta por um advérbio “eù” (bom) e um substantivo “thanatos” (morte), que literalmente significam “boa morte”.
A eutanásia pode ser vista de 3 formas distintas:
A eutanásia é vista como voluntária, quando é solicitada pelo próprio paciente. Existe uma relação entre eutanásia voluntária e suicídio assistido (em que uma pessoa ajuda outra a acabar com a sua vida). Imaginemos que A obtém os medicamentos que irão permitir a B que se suicide – neste exemplo estamos perante um suicídio assistido, e de eutanásia voluntária. Todavia também podem ser actos desiguais na medida em que na eutanásia é uma terceira pessoa que executa, e no suicídio assistido é o próprio doente que provoca a sua morte.
A eutanásia é não-voluntária quando a pessoa a quem se retira a vida não tem capacidades para decidir se quer ou não continuar a viver, e previamente não tenha indicado se sob certas circunstâncias quereria ou não praticar a eutanásia. Neste tipo de eutanásia encontramos casos como por exemplo: uma pessoa em coma, um recém-nascido, uma pessoa com Alzheimer, entre outros.
Quando o doente tem essa capacidade de decidir se quer ou não viver, mas a decisão é realizada contra a sua vontade, trata-se de eutanásia involuntária. Por exemplo, administrar doses cada vez maiores de medicamentos contra a dor que eventualmente causarão a morte do doente, ou a suspensão (não consentida para retirar a vida) do tratamento.
Quaisquer dos três géneros de eutanásia acima referidos tanto podem ser activos ou passivos.
É eutanásia activa porque se realiza uma acção que tem como objectivo pôr fim a uma vida, na medida em que é planeada e