oferta e moeda
Em uma economia onde as trocas se realizam por meio de escambo não existe a possibilidade de formação de mercados monetários e de intermediação de ativos financeiros. A utilização da moeda é que proporciona melhor funcionamento do sistema econômico e simplifica a vida em sociedade. Independentemente da estrutura institucional do sistema, o papel essencial do processo de intermediação financeira é viabilizar e operacionalizar os fluxos de financiamentos na economia. Há duas formas pelas quais os fluxos podem ser processados: diretamente, do poupador (agente econômico superavitário) para o investidor (agente econômico deficitário) e indiretamente, ou seja, os recursos passam dos poupadores para os intermediários financeiros e, destes, para as mãos dos investidores:
Poupador → Recursos → Intermediário ← Recursos ← Investidor
A condição para o estabelecimento da intermediação financeira é a existência, de um lado, de agentes econômicos superavitários (poupadores) dispostos a transformar suas disponibilidades monetárias em ativos financeiros com o fim de obter retornos reais positivos, sujeitando-se aos riscos de mercado e, do outro lado, de agentes econômicos deficitários (investidores) com disposição para financiar seus déficits aos custos de mercado. A existência de agentes superavitários implica disponibilidade de fundos para o financiamento do crescimento econômico. Ao concentrar esses recursos, o sistema financeiro viabilizar a ampliação das escalas de produção pelo financiamento de investimentos de maior vulto. Sem um sistema eficiente de intermediação financeira, o objetivo do crescimento econômico e do aprimoramento das condições de vida da sociedade fica comprometido, uma vez que passa a existir uma obstrução à indispensável transformação da poupança em investimentos produtivos. Deve-se entender por eficiência do sistema financeiro sua capacidade de viabilizar a realização de financiamentos de curto, médio e