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ARTIGO POR COLUNISTA PORTAL - SAÚDE - SEGUNDA-FEIRA, 11 DE NOVEMBRO DE 2013
As doenças sexualmente transmissíveis na terceira idade passaram a ser um problema de sa&a
As doenças sexualmente transmissíveis na terceira idade passaram a ser um problema de saúde pública no Brasil. Com a melhoria da qualidade de vida e sexual na velhice, cada vez mais este grupo torna-se vulneráveis a estas doenças. A falta de uma equipe de saúde mais humanizada e voltada para esta realidade vivenciada na velhice, também contribui para que este grupo não procure orientação ou apoio por vergonha do julgamento devido à idade.
Para Cezar, Aires e Paz (2012, p. 746), o aumento progressivo de números de casos de doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) em especial pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) entre pessoas com idade de 50 a 70 anos, está relacionado com a falha do pensar e agir dos profissionais de saúde quando o assunto é sexualidade das pessoas idosas. Segundo esses autores, a sexualidade na terceira há muitos anos foi negada e/ou anulada, devido aos valores e às normas socioculturais.
Oliveira e Dias (2009, p. 13) relatam que em outra época não era comum o uso da camisinha ou da camisa de Vênus, como chamavam o preservativo. A utilização era restrita e limitada aos frequentadores de cabarés e “casas de conveniência”. As pessoas tinham vergonha de ir à farmácia adquirir o preservativo, a distribuição gratuita em posto de saúde inexistia e as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns daquela época eram outras e tinham cura.
Os costumes sociais também têm contribuído para manter uma compreensão restrita, tanto em relação à sexualidade quanto à velhice, considerando esta fase como assexuada. A expectativa que a sociedade tem em relação aos idosos é que assumam os papéis de avós e deixem de lado a sua própria expectativa e interesse pessoal, tornando-se chefes do acolhimento da família (JUNQUEIRA,