Ocupação desordenada: um desafio para os gestores
GESTÃO AMBIENTAL
AGNALDO JOSÉ PEREIRA DA COSTA
OCUPAÇÃO DESORDENADA: UM DESAFIO PARA OS GESTORES
Morada Nova de Minas
2012
AGNALDO JOSÉ PEREIRA DA COSTA
OCUPAÇÃO DESORDENADA: UM DESAFIO PARA OS GESTORES
Trabalho apresentado ao Curso de Gestão Ambiental da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estatística Aplicada ao Meio Ambiente.
Prof.: Kenia Zanetti
Morada Nova de MInas
2012
Onde começa a cidade sem pórticos? Para onde destina a cidade sem bordas? Indefinidas, no nível do seu terreno, as imprecisões da abertura e do fechamento da cidade — sem orlas e sem portais — anunciam a simplicidade e a complexidade da vida.
Sem demarcação de extremidades, a cidade já é fim antes do seu anúncio, mas, também, já é início para bem antes de onde parece começar. A cidade é o fim e o início: ela é o homem (Cássio Hissa).
Introdução Com o crescimento desordenado da urbanização nas cidades brasileiras, a demanda nos espaços urbanos vem aumentando, resultante da grande migração da população da zona rural para a zona urbana. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2007), no Brasil cerca de 85% da população vivendo em área urbana. Desde os anos 50, que as cidades brasileiras vêm crescendo de maneira desordenada devido a grande migração da população rural para a zona urbana, contribuindo com a expansão das cidades, totalmente sem infraestrutura e gestão urbana adequada para o montante de pessoas, proporcionando uma má qualidade de vida das pessoas e aumento na desigualdade social das cidades.
Neste contexto do crescimento desordenado das cidades recebendo esse contingente de pessoas sem possuir uma mão-de-obra adequada e um planejamento adequado era de se esperar que acontecesse um grande transtorno nas cidades como, colapso do transporte coletivo, congestionamento no sistema de trânsito, aumento nos processos erosivos, poluição das águas, solo e ar,